domingo, 5 de junho de 2011

Enfim, o primeiro semestre tá acabando.

As melhores mentes, os piores atrapalhados, e os indescritíveis, amigos...
Nesse final de semestre, cheio de atividades e de coisas para estudar, só queria dizer uufa!!
Mas o pesado ainda está por vir, e quero ver, aos que vão continuar no próximo semestre, as dificuldaes!!, porém a perseverança!! e esse é o meu e o de muitos, o forte.
Parabéns a todos os estudantes de odontologia do 1º semestre da LEÃO!!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Artigo 10 - Gincana

O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO COMO GERADOR DE ANSIEDADE.
Rosana de Fátima Possobon; Karina Camillo Carrascoza; Antonio Bento Alves de Moraes; Áderson Luiz Costa Jr. O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO COMO GERADOR DE ANSIEDADE.

“A submissão a tratamento odontológico tem sido relatada, por muitos pacientes, como uma condição geradora de estresse e de ansiedade (Moraes, Costa Junior & Rolim, 2004; Possobon, Caetano & Moraes, 1998; Poulton, Thomson, Brown & Silva, 1998). Além dos fatores aversivos inerentes ao tratamento, incluindo equipamentos e instrumentos, é possível que a sensação de ter parte de seu corpo físico invadida leve o paciente a perceber a situação como ameaçadora (Klatchoian, 2002), gerando maior probabilidade de comportamentos de esquiva e/ou fuga.” (p.610)

“Como a função principal do cirurgião-dentista é manter uma boa condição de saúde bucal de seu paciente e, para tanto, necessita avaliá-lo em visitas preventivas freqüentes, é essencial esse profissional fazer uso de intervenções que ajudem o paciente a adquirir e manter comportamentos de saúde, bem como a enfrentar a situação odontológica com um mínimo de estresse. Entretanto, para que o cirurgiãodentista possa implementar estratégias que minimizem o estresse comumente gerado pelo tratamento e pelo ambiente do consultório, é necessário que aprenda a identificar comportamentos indicadores de ansiedade e seja capaz de estabelecer uma adequada relação com o paciente.” (p.610)

“As crianças que evocam alta freqüência de comportamentos que dificultam ou impedem a atuação do cirurgião-dentista devem ser submetidas a sessões planejadas de tratamento, nas quais práticas educativas e estratégias cognitivas e comportamentais podem permitir o manejo do comportamento sem a necessidade de contingências aversivas (Moraes, Possobon, Costa Junior & Rolim, 2005). Não obstante, algumas situações, tais como as de urgência, a criança não-colaboradora pode ser contida fisicamente para que seja realizado o tratamento emergencial e proporcionada a eliminação da dor e/ou interrupção do processo infeccioso. A partir desta sessão, várias outras sessões podem ser necessárias para a adaptação comportamental da criança à situação odontológica e a continuidade ao tratamento com a sua colaboração.” (p.611)

“O papel do cirurgião-dentista não deveria se limitar à execução do tratamento bucal, mas incluir a identificação de situações geradoras de ansiedade para o paciente e a investigação de suas possíveis origens. Desse modo, evitar-se-ia a evocação de comportamentos de medo e poder-se-ia intervir no sentido de ensinar o paciente a perceber a situação odontológica sob outro aspecto, com menor suscetibilidade à ansiedade. A colaboração de pesquisadores de psicologia treinados em estratégias comportamentais e cognitivas tem sido cada vez mais comum em alguns grandes centros de atendimento odontológico (Moraes, Costa Junior & Rolim, 2004).” (p.612)

“Relatos de pais parecem apontar para o fato de que a criança desenvolve melhor interação social com odontopediatras que demonstram preocupação com os sentimentos da criança ao longo das sessões de tratamento, o que poderia influenciar positivamente a percepção da criança em relação ao profissional (Majstorovic, Skrinjaric, Glavina & Szirovicza, 2001).” (p.613)

“Segundo Klatchoian (2002), a odontologia, por ser uma área sujeita a uma grande quantidade de estressores, destacando-se entre eles a dificuldade em lidar com o paciente, pode levar à exaustão profissional. A autora faz referência a diversos trabalhos de pesquisa que avaliam a incidência de doenças relacionadas ao estresse em cirurgiõesdentistas. Os dados apontam que a incidência de alterações coronarianas e hipertensão arterial é 25% mais freqüente nestes profissionais do que na população geral.” (p.615)

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/pe/v12n3/v12n3a18.pdf

Artigo 9 - Gincana

Um novo olhar bioético sobre as pesquisas odontológicas brasileiras.
Mirelle Finkler; Maria Cristina Calvo; João Carlos Caetano; Flávia Regina Souza Ramos.Um novo olhar bioético sobre as pesquisas odontológicas brasileiras.



“A odontologia enquanto ciência da saúde lida com a vida e com o sofrimento do ser humano. No seu processo de trabalho, se evidenciam questões sociais, humanas e éticas, a partir das situações bilaterais que se estabelecem individualmente entre profissionais pacientes e, coletivamente, entre a prática profissional e a sociedade.” (p.1206)

“Um conceito amplamente divulgado de bioética define-a como um “estudo sistemático das dimensões morais incluindo visão moral, decisões, condutas e políticas – das ciências da vida e dos cuidados da saúde, empregando uma variedade de metodologias éticas em um ambiente interdisciplinar3”, de onde se depreende que há diferentes tendências de análise em bioética.” (p.1206)

“A presente pesquisa emprega um instrumento elaborado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação, denominado Qualis. Com o objetivo de atender a necessidades específicas do sistema de avaliação da CAPES, o Qualis se baseia nas informações anualmente fornecidas pelos programas de pós-graduação, quanto aos veículos utilizados para a divulgação da produção intelectual de seus docentes e alunos.” (p.1207)

“Embora não seja objetivo deste trabalho discutir a avaliação dos periódicos, a não ser por sua temática, fica evidente a baixa classificação das revistas segundo os critérios adotados pela CAPES. Péret et al, analisando os critérios de avaliação da CAPES para a área de odontologia, concluíram que o atual modelo de sociedade, baseado no ideário neoliberal, sob a lógica do mercado, tem fundamentado o modelo de avaliação, o qual revela duas tendências principais: a da internacionalização e a do afastamento do Estado do financiamento de pesquisas.” (p.1208)

Fonte:  http://www.scielo.br/pdf/csc/v14n4/a21v14n4.pdf

Artigo 8 - Gincana

Estética em Ortodontia: seis linhas horizontais do sorriso

Carlos Alexandre Câmara. Estética em Ortodontia: seis linhas horizontais do sorriso.

“A obtenção de um sorriso bonito é sempre o objetivo principal de qualquer tratamento estético odontológico. Afinal, é a beleza do sorriso que fará a diferença entre o resultado estético aceitável ou agradável em qualquer tratamento. Entretanto, apesar da sua importância, as características intrínsecas desse são pouco discutidas.” (p.118)

“O contato interdentário dos dentes anterossuperiores é feito de forma descendente a partir do canino. O contato entre canino e incisivo lateral se posiciona mais alto do que o contato entre o incisivo lateral e o central; o contato entre os incisivos centrais se posiciona mais baixo ainda. Esses pontos de contatos devem ser justos, a menos que exista uma discrepância no diâmetro mesiodistal da coroa2. A posição do contato interdentário está relacionada à posição e morfologia do dente.” (p.122)

“A avaliação clínica do DRED com as quatro linhas e a faixa de conectores permitirá a utilização de um “check list” que poderá detectar os erros de posições dentárias e as suas relações com a gengiva. Com a observação do formato de cada linha, cria-se um planejamento que terá como foco a correção dos defeitos, a harmonização das linhas e a posterior avaliação dos resultados conseguidos. Essa avaliação facilita o diagnóstico e torna mais fácil e prática a detecção de problemas para todos os profi ssionais que tratam de problemas estéticos.” (p.123)

“Além dos dentes, o DRED também envolve os lábios. Com a avaliação labial, chega-se às seis linhas horizontais do sorriso, isto é, além das quatro linhas dentogengivais, somam-se as linhas dos lábios superior e inferior. Tanto o lábio superior quanto o inferior interferem de forma marcante na beleza do sorriso.” (p123;124)

“O sorriso pode ser definido como uma mudançana expressão facial, que envolve o brilho dos olhos, uma curvatura superior dos cantos dos lábios, a não emissão de som e menos distorção das formas dos músculos do que uma risada12. Inicia-se nas comissuras e se estende lateralmente; os lábios inicialmente podem permanecer em contato, exceto nas pessoas que apresentam ausência de selamento labial passivo ou lábio superior curto. À medida que o sorriso se expande, os lábios se separam, as comissuras curvam-se para cima e os dentes são expostos. Os maxilares são separados e desenvolve-se um espaço negro entre os dentes inferiores e superiores que é conhecido como espaço negativo18. No sorriso, a altura do lábio superior diminui e a largura da boca aumenta numa variação de 23% a 28% com relação ao lábio em repouso.” (p.124)

“Embora já se tenha catalogado 18 tipos de sorriso, o que interessa diretamente à Odontologia é aquele que expressa alegria. Essa é a forma de sorriso conhecida como Duchenne, no qual ocorre uma contração da musculatura orbicular dos olhos em combinação com o tracionamento do canto do lábio pelo músculo zigomático maior e é, entre os tipos de sorriso, o que melhor demonstra contentamento ou felicidade. É o sorriso espontâneo.” (p.126)

“O conhecimento das características intrínsecas do sorriso auxilia a percepção estética desse. Saber avaliar o sorriso de cada paciente garante ao profissional a possibilidade de enxergar o que precisa ser feito, o que pode ser feito e o que deve ser aceito. Em outras palavras, saber interpretar as nuances do sorriso dá a cada ortodontista a oportunidade de atuar de forma consciente na estética bucal dos seus pacientes, permitindo que o diagnóstico esteja integrado com o prognóstico, dando uma visão realista dos resultados que podem ser obtidos. Nessa perspectiva, as seis linhas horizontais do sorriso vêm ao encontro desse propósito, uma vez que a análise dessas linhas facilita o entendimento das características intrínsecas do sorriso e traz para cada profissional uma melhor visão das suas chances de sucesso. Entretanto, sabemos que, na avaliação do sorriso, não é suficiente a observação apenas dessas seis linhas, muitos outros fatores também devem ser levados em consideração.” (p.130)

Fonte:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-94512010000100014&lang=pt

Artigo 7 - Gincana


A utilização do laser em Ortodontia.

Leniana Santos Neves, Cíntia Maria de Souza e Silva, José Fernando Castanha Henriques,
Rodrigo Hermont Cançado, Rafael Pinelli Henriques, Guilherme Janson. A utilização do laser em Ortodontia.


“A utilização terapêutica da energia luminosa vem desde os primórdios da civilização, e em 1903, o prêmio Nobel de medicina foi destinado ao Dr.Nielo Ryberg Finsen pelo tratamento realizado com a luz solar em um paciente que apresentava um tipo de tuberculose de pele. Albert Einstein, em 1916, formulou os princípios da amplificação da luz por emissão estimulada de radiação, quando percebeu em seu experimento que a emissão induzida poderia existir e a radiação eletromagnética seria produzida por um processo atômico. No ano de 1960, Theodoro H. Maiman desenvolveu o primeiro aparelho emissor de laser, a cristal de rubi, que passou a ser comercializado. No ano seguinte foi realizada a primeira intervenção cirúrgica com o laser, no Hospital Presbiteriano de Nova York, para a retirada de um pequeno tumor de retina que impedia a visão. Em 1965, Sinclair e Knoll desenvolveram o laser terapêutico, não mais com efeito de corte, mas de bioestimulação dos tecidos.” (p.149)

“Os aparelhos de laser são constituídos por um meio ativo, que pode ser sólido (Rubi), gasoso (mais comuns, como exemplo o CO2, He-Ne, Ar), semicondutor (Diodo - AsGaAl, AsGa), semisólido (Nd-YAG, Er-YAG, YAP), Excímero (KrF, XeCl) ou líquido (pouco usado, como exemplo, rodamine e cumarina - Dy laser). Os lasers são classifi cados de acordo com a potência de emissão da radiação podendo ser: laser de alta, média e baixa intensidade.” (p.150)

“A dosimetria consiste na relação entre a energia transmitida por um emissor laser e a superfície de irradiação do raio de luz, podendo ser expressa em joules por centímetro quadrado (J/cm2). Esta expressão é utilizada quando se fala em dose de tratamento. O tempo de exposição da maioria dos aparelhos atuais possui um cálculo direto, onde o profissional programa no equipamento a DE (densidade energética) e o aparelho mostra o tempo de exposição em função da potência de emissão e da área irradiada2,3,7,14. Existem alguns parâmetros de valores de densidade energética em função do efeito desejado como:

• efeito antiálgico – de 2 a 4 J/cm²

• efeito anti-inflamatório de 1 a 3 J/cm²

• efeito regenerativo de 3 a 6 J/cm²

• efeito circulatório de 1 a 3 J/cm²  ”
(p.151)

“A partir dos anos 80 foram estabelecidas algumas normas de segurança para a utilização dos aparelhos a laser. De acordo com as normas éticas, o profissional não deve garantir resultados favoráveis aos pacientes; deve-se ter cuidado com os efeitos secundários, principalmente nos olhos e pele. O raio laser pode provocar alterações sistêmicas indesejáveis, principalmente quando aplicado em glândulas, como por exemplo, a tireóide.” (p.151)

“Deve-se questionar ao paciente se ele faz uso de substâncias químicas fotossensíveis, como o ácido retinóico, tetraciclina, gliseofulvinas, sulfaminas eas furocumarinas, que poderão induzir reações de fotossensibilização na pele, manifestadas por meio de manchas cutâneas nas áreas irradiadas, que tendem a desaparecer após a interrupção do tratamento.” (p.151;152)

“A utilização da luz laser vem se tornando cada vez mais freqüente na clínica odontológica, trazendo benefícios inquestionáveis ao pacientes nas diversas especialidades odontológicas. A Ortodontia também pode se beneficiar dos efeitos da laserterapia, apesar disto ainda não estar bem difundido entre os profissionais desta área. Pode-se utilizar o laser em Ortodontia com as finalidades de: descolagem de braquetes cerâmicos; reparação óssea após a expansão rápida da maxila; odontalgia decorrente da movimentação ortodôntica; polimerização da resina durante a colagem de braquetes; holografia, que permite o armazenamento das imagens dos modelos de gesso; scanner a laser permitindo a utilização de imagens tridimensionais no diagnóstico e planificação do tratamento ortodôntico ou ortodôntico/cirúrgico; diagnóstico de lesão de mancha branca em pacientes ortodônticos; inter-relação Ortodontia e Periodontia e reparo das úlceras traumáticas originadas pelos acessórios ortodônticos. A seguir, será detalhada cada uma destas aplicações da radiação laser em Ortodontia.” (p.152)

“A ação do laser após a realização da expansão rápida da maxila consiste na diminuição da dor ou desconforto do paciente que pode ser decorrente deste procedimento, além de acelerar a reparação óssea.” (p.153)

“No tratamento da odontalgia decorrente da movimentação ortodôntica, o laser possui uma ação analgésica, anti-inflamatória e de reparação dentinária.” (p.153)

“O laser utilizado para a polimerização de resina é o laser de alta intensidade de Argônio que, além da polimerização da resina, aumenta a resistência do esmalte à formação de mancha branca.” (p.153)

“A luz laser vem sendo cada vez mais empregada na Odontologia, mostrando-se eficaz e benéfica quando bem utilizada. Sabe-se que o laser apresenta uma grande diversidade de indicações, podendo ser utilizado com efeitos de corte, de analgesia, de estimulação tecidual, entre vários outros; basta o profissional conhecer bem os tipos de lasers e o modo de ação de cada um deles. Na Ortodontia, a laserterapia também apresenta suas indicações, podendo contribuir sobremaneira com a evolução do tratamento, trazendo benefícios para o profissional e para o paciente.” (p.155)


Fonte: http://www.scielo.br/pdf/dpress/v10n5/a15v10n5.pdf
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