Saúde bucal coletiva: caminhos da odontologia sanitária à bucalidade.
Paulo Capel Narvai
“A publicação do “Manual de odontologia sanitária”, em 1960 por Mário Chaves, marcou profundamente a teoria e a prática das intervenções de saúde pública no campo odontológico no país, influenciou várias gerações, e estendeu sua influência por toda a América Latina. Dois anos depois, a publicação da versão espanhola dessa obra pela Organização Pan-americana da Saúde6 consagrou a obra definitivamente.” (p.142)
“A segunda metade do século passado testemunhou o surgimento de várias odontologias no Brasil. No meio acadêmico, consagrou-se a expressão “odontologia social e preventiva” como locus dessa profusão de proposições. Em “Odontologia e saúde bucal coletiva”, Narvai discorre sobre as seguintes odontologias: sanitária, preventiva, social, simplificada, integral, comunitária e, também, a saúde bucal coletiva, analisando-as vis-a-vis com os contextos nas quais emergiram, e explorando suas conexões com propostas mais gerais para o setor saúde e com diferentes projetos de sociedade.” (p.143)
“O SUS é, reconhecidamente, uma importante conquista social dos brasileiros, que se mostrou capaz de resistir à avalanche neoliberal que, nas últimas décadas, destruiu a maioria dos sistemas públicos de saúde na América Latina. Mas reconhecer isso não significa desconsiderar os enormes problemas enfrentados pelo setor de saúde – seja em decorrência das péssimas condições de vida da maioria (com grande impacto sobre os níveis de saúde), seja em conseqüência das dificuldades orçamentárias e gerenciais que marcam a administração pública.” (p.145)
Quanto à formação e trabalho em saúde bucal entendeu-se que o sistema de ensino superior não está cumprindo o seu papel na formação de profissionais comprometidos com o SUS e com o controle social. A formação dos trabalhadores da saúde não se orienta pela compreensão crítica das necessidades sociais em saúde bucal e é conduzida sem debate com os organismos de gestão e de participação social do SUS, resultando em autonomização do Ministério da Educação, das universidades públicas e privadas, das instituições formadoras de trabalhadores de nível médio para a saúde e das associações de especialistas nas decisões relativas às quantidades e características políticas e técnicas dos profissionais de saúde a serem formados. Dessa forma, “se cristalizam barrei-ras para o SUS exercer o preceito constitucional de ordenar os recursos humanos para o Sistema e persistem as inadequações dos profissionais para sua implantação e desenvolvimento efetivos, resultando em dificuldades para as práticas integrais de atenção e queda da qualidade dos serviços”. (p.145;146)
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v40nspe/30633.pdf
terça-feira, 31 de maio de 2011
Artigo 5 - Gincana
O papel da odontologia na equipe interdisciplinar: contribuindo para a atenção integral ao idoso
Rosemary Sadami Arai Shinkai
Altair Antoninha Del Bel Cury
“Um dos grandes desafios para a atenção ao idoso advém do fato de que quanto mais envelhecem, mais diferentes se tornam as pessoas. O agrupamento de indivíduos com histórias biológica, psíquica e social distintas em uma mesma faixa etária resulta em grande heterogeneidade de características e demandas. O atendimento, portanto, requer um olhar e um interagir com a compreensão da individualidade do idoso, o que inviabiliza e exclui qualquer abordagem de caráter universal.” (p.1100)
“Deve ser discutida ainda a necessidade de eliminação dos preconceitos em relação à atuação da odontologia. Assim como o idoso não deve ser uma boca para o dentista, e boca em idoso não se restringe à dentadura, a odontologia não se limita à boca, e esta não é igual a dentes e gengiva. É preciso que haja afastamento de mitos e estereótipos que cercam o tratamento odontológico na terceira idade, bem como divulgação de informações entre os próprios cirurgiões-dentistas, os demais profissionais de saúde, as autoridades e a população em geral, incluindo principalmente os idosos e seus familiares.” (p.1100)
“A introdução da geriatria e da gerontologia na área odontológica vem sendo feita de forma lenta e não sistematizada no Brasil e na maioria dos países em desenvolvimento que estão passando pela transição demográfica. Mesmo nos países do Primeiro Mundo, a odontologia geriátrica consolidou seu espaço apenas no final dos anos 70 e na década seguinte. São exemplos a fundação da International Association of Gerodontology (IAG), em 1983 (Künzel, 1991); a primeira reunião do grupo de trabalho da Federação Dentária Internacional, sobre a saúde bucal do idoso, em 1988 (FDI, 1993); o desenvolvimento de programas e módulos curriculares em Odontologia Geriátrica para as faculdades de Odontologia dos Estados Unidos, nos anos 80 (Werner et al., 1998).” (p.1101)
“A análise dos problemas odontológicos freqüentemente encontrados nos idosos é derivada de levantamentos epidemiológicos internacionais, desenvolvidos principalmente nos Estados Unidos e nos países escandinavos (Holm- Pedersen & Löe, 1996; Rutkauskas, 1997). Como citado anteriormente, a casuística brasileira sobre a saúde bucal do idoso é pobre. Alguns trabalhos epidemiológicos brasileiros realizados em idosos observaram um nível bastante precário de saúde bucal nas populações estudadas.” (p.1102)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000400028&lang=pt
Rosemary Sadami Arai Shinkai
Altair Antoninha Del Bel Cury
“Um dos grandes desafios para a atenção ao idoso advém do fato de que quanto mais envelhecem, mais diferentes se tornam as pessoas. O agrupamento de indivíduos com histórias biológica, psíquica e social distintas em uma mesma faixa etária resulta em grande heterogeneidade de características e demandas. O atendimento, portanto, requer um olhar e um interagir com a compreensão da individualidade do idoso, o que inviabiliza e exclui qualquer abordagem de caráter universal.” (p.1100)
“Deve ser discutida ainda a necessidade de eliminação dos preconceitos em relação à atuação da odontologia. Assim como o idoso não deve ser uma boca para o dentista, e boca em idoso não se restringe à dentadura, a odontologia não se limita à boca, e esta não é igual a dentes e gengiva. É preciso que haja afastamento de mitos e estereótipos que cercam o tratamento odontológico na terceira idade, bem como divulgação de informações entre os próprios cirurgiões-dentistas, os demais profissionais de saúde, as autoridades e a população em geral, incluindo principalmente os idosos e seus familiares.” (p.1100)
“A introdução da geriatria e da gerontologia na área odontológica vem sendo feita de forma lenta e não sistematizada no Brasil e na maioria dos países em desenvolvimento que estão passando pela transição demográfica. Mesmo nos países do Primeiro Mundo, a odontologia geriátrica consolidou seu espaço apenas no final dos anos 70 e na década seguinte. São exemplos a fundação da International Association of Gerodontology (IAG), em 1983 (Künzel, 1991); a primeira reunião do grupo de trabalho da Federação Dentária Internacional, sobre a saúde bucal do idoso, em 1988 (FDI, 1993); o desenvolvimento de programas e módulos curriculares em Odontologia Geriátrica para as faculdades de Odontologia dos Estados Unidos, nos anos 80 (Werner et al., 1998).” (p.1101)
“A análise dos problemas odontológicos freqüentemente encontrados nos idosos é derivada de levantamentos epidemiológicos internacionais, desenvolvidos principalmente nos Estados Unidos e nos países escandinavos (Holm- Pedersen & Löe, 1996; Rutkauskas, 1997). Como citado anteriormente, a casuística brasileira sobre a saúde bucal do idoso é pobre. Alguns trabalhos epidemiológicos brasileiros realizados em idosos observaram um nível bastante precário de saúde bucal nas populações estudadas.” (p.1102)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000400028&lang=pt
Artigo 4 - Gincana
Feminização do curso de odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros
Simone de Melo Costa Sarah Jane Alves Durães Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu. Feminização do curso de odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros.
“A odontologia, historicamente, tem sido caracterizada como uma profissão tipicamente masculina. No entanto, atualmente, tem-se discutido que ela passa por um processo crescente de feminização. Esse termo é também utilizado na literatura como feminilização e se refere, normalmente, a um franco crescimento da população feminina em algumas profissões que historicamente eram desempenhadas pelos homens, como exemplo medicina e odontologia. Entretanto, neste artigo o termo feminização deve ser entendido não somente como um processo de alteração quantitativa de mulheres em determinada área ou setor de trabalho, por exemplo, mas como uma alteração qualitativa de atributos masculinos ou femininos que tendem a ser associados às atividades desenvolvidas dentro das ocupações.” (p.1866)
“A entrada feminina nas instituições de ensino superior é um fenômeno recente; especificamente, referimo-nos ao boom ocorrido a partir da década de setenta, cujo impacto no campo do trabalho é, ainda, pouco dimensionado no estudo das profissões. De 1991 a 2004, o número de estudantes do sexo feminino no ensino superior cresceu 181%, sendo que o crescimento de estudantes masculinos foi de 148%.” (p.1866)
“Sabe-se que o mercado de trabalho torna-se mais receptivo a quem está mais qualificado.Dessa forma, as mulheres mais instruídas apresentam maior participação no mercado, podendo ter atividades mais gratificantes e melhor remuneradas, compensando as despesas, com a estrutura doméstica, que suprem sua saída do lar. Assim como acontece com os homens, a atividade das mulheres aumenta entre as que têm mais de oito anos de estudo. Quando as mesmas têm nível superior de ensino (quinze anos ou mais), elas tornam-se mais ativas.” (p.1867)
“O movimento feminista ocorrido na década de setenta se constituiu como uma manifestação de mulheres que, mesmo integrando diferentes classes sociais, viviam situações de discriminação muito semelhantes. Entre as conquistas daquele movimento reivindicatório, as mulheres que possuíam melhores condições econômicas se inserem no ensino universitário e, consequentemente, entram no mercado de trabalho.” (p.1868)
“Da segregação ao gueto, homens e mulheres convivem no mesmo espaço profissional, à mixidade de gênero, o que pressupõe condições igualitárias de exercício das funções. O fato de as mulheres estarem se inserindo dentro de setores anteriormente masculinos, com exigência de alta qualificação, abre novas perspectivas, visando ao sentido de promoção de igualdades num primeiro momento. A partir daí, passou-se a argumentar no sentido de suprimir as diferenças entre gêneros no mercado de trabalho.” (p.1869)
“O acesso às universidades é fruto do processo de modernização e de mudança cultural no nosso país e oportunizou a inserção das mulheres em novos postos de trabalhos, mais gratificantes e melhor remunerados, considerando a educação como bem estruturador de novas relações de poder. O curso de graduação em odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes, desde a sua implantação, tem apresentado uma maior porcentagem de mulheres, tanto com relação aos ingressos (52,43%) como também em relação aos formados (61,40%). A diferença entre homens e mulheres já se inicia desde o processo seletivo, em que a procura pelo curso é majoritariamente das mulheres (65,16%).” (p.1872)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700100&lang=pt
Simone de Melo Costa Sarah Jane Alves Durães Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu. Feminização do curso de odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros.
“A odontologia, historicamente, tem sido caracterizada como uma profissão tipicamente masculina. No entanto, atualmente, tem-se discutido que ela passa por um processo crescente de feminização. Esse termo é também utilizado na literatura como feminilização e se refere, normalmente, a um franco crescimento da população feminina em algumas profissões que historicamente eram desempenhadas pelos homens, como exemplo medicina e odontologia. Entretanto, neste artigo o termo feminização deve ser entendido não somente como um processo de alteração quantitativa de mulheres em determinada área ou setor de trabalho, por exemplo, mas como uma alteração qualitativa de atributos masculinos ou femininos que tendem a ser associados às atividades desenvolvidas dentro das ocupações.” (p.1866)
“A entrada feminina nas instituições de ensino superior é um fenômeno recente; especificamente, referimo-nos ao boom ocorrido a partir da década de setenta, cujo impacto no campo do trabalho é, ainda, pouco dimensionado no estudo das profissões. De 1991 a 2004, o número de estudantes do sexo feminino no ensino superior cresceu 181%, sendo que o crescimento de estudantes masculinos foi de 148%.” (p.1866)
“Sabe-se que o mercado de trabalho torna-se mais receptivo a quem está mais qualificado.Dessa forma, as mulheres mais instruídas apresentam maior participação no mercado, podendo ter atividades mais gratificantes e melhor remuneradas, compensando as despesas, com a estrutura doméstica, que suprem sua saída do lar. Assim como acontece com os homens, a atividade das mulheres aumenta entre as que têm mais de oito anos de estudo. Quando as mesmas têm nível superior de ensino (quinze anos ou mais), elas tornam-se mais ativas.” (p.1867)
“O movimento feminista ocorrido na década de setenta se constituiu como uma manifestação de mulheres que, mesmo integrando diferentes classes sociais, viviam situações de discriminação muito semelhantes. Entre as conquistas daquele movimento reivindicatório, as mulheres que possuíam melhores condições econômicas se inserem no ensino universitário e, consequentemente, entram no mercado de trabalho.” (p.1868)
“Da segregação ao gueto, homens e mulheres convivem no mesmo espaço profissional, à mixidade de gênero, o que pressupõe condições igualitárias de exercício das funções. O fato de as mulheres estarem se inserindo dentro de setores anteriormente masculinos, com exigência de alta qualificação, abre novas perspectivas, visando ao sentido de promoção de igualdades num primeiro momento. A partir daí, passou-se a argumentar no sentido de suprimir as diferenças entre gêneros no mercado de trabalho.” (p.1869)
“O acesso às universidades é fruto do processo de modernização e de mudança cultural no nosso país e oportunizou a inserção das mulheres em novos postos de trabalhos, mais gratificantes e melhor remunerados, considerando a educação como bem estruturador de novas relações de poder. O curso de graduação em odontologia da Universidade Estadual de Montes Claros, Unimontes, desde a sua implantação, tem apresentado uma maior porcentagem de mulheres, tanto com relação aos ingressos (52,43%) como também em relação aos formados (61,40%). A diferença entre homens e mulheres já se inicia desde o processo seletivo, em que a procura pelo curso é majoritariamente das mulheres (65,16%).” (p.1872)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000700100&lang=pt
Artigo 3 - Gincana
Espécies vegetais indicadas na odontologia
Francielda Q. Oliveira, Bárbara Gobira, Carolina Guimarães, Jamylle Batista, Mariana
Barreto, Mônica Souza. Espécies vegetais indicadas na odontologia.
“A cárie dentária é uma infecção microbiana dos tecidos calcificados dos dentes, um processo dinâmico caracterizado por perda mineral, que ocorre sempre que o equilíbrio entre a superfície dentária e o fluido da placa é alterado, como resultado da metabolização de carboidratos fermentáveis pelos microrganismos (Buischi, 2000).
A gengivite, inflamação dos tecidos gengivais, pode ocorrer em forma aguda, subaguda ou crônica. Esta pode aparecer devido a fatores locais, tais como a presença de microrganismos e impactação de alimentos ou devido a fatores sistêmicos como distúrbios de nutrição e características hereditárias. Além disso, a gengivite pode preceder e evoluir para a periodontite de maior gravidade, que envolve não só a gengiva, mas também o osso alveolar, o cemento e o ligamento periodontal, levando à perda de dentes (Regezi; Sciubba, 2000).” (p.466) “Algumas dessas afecções vêm sendo tratadas com a fitoterapia. Espécies como Cravo da Índia, Romã, Malva, Tanchagem, Amoreira, Sálvia, Camomila, entre outras, são indicadas nos casos de gengivite, abscesso na boca, inflamação e aftas (Torres et al., 2000; Blumenthal et al., 2000; Franco; Fontana, 2002; Brandão et al., 2003; Barreto et al., 2005; Brandão et al., 2006; Silva et al., 2006; Agra et al., 2007).” (p.466;467)
“As plantas têm sido, desde a antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. O homem encontrou nas chamadas plantas medicinais, virtudes que foram transmitidas de geração a geração. Essas plantas têm significado um marco na história do desenvolvimento de nações. Até nas sociedades mais industrializadas, o uso de vegetais in natura pela população vem cada vez mais se intensificando (Miguel; Miguel, 1999).”(p.467)
“Foram encontradas 132 espécies, distribuídas em 52 Famílias Botânicas, citadas como úteis no tratamento de afecções odontológicas.” (p.467)
“A fitoterapia proporciona alternativas de tratamento para afecções odontológicas. No estudo realizado, observou-se que Punica granatum L., Althaea offi cinalis L., Salvia offi cinalis L., Calendula officinalis L., Malva sylvestris L e Plantago major L. foram as mais citadas nas bibliografi as pesquisadas. Todas estas espécies têm sido amplamente empregadas na medicina popular e vêm sendo submetidas a alguns ensaios na área de Odontologia. Embora o emprego dessas plantas seja difundido, ainda faltam estudos científicos que comprovem o uso para a maioria dessas espécies nas afecções odontológicas.” (p.468)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2007000300022&lang=pt
Francielda Q. Oliveira, Bárbara Gobira, Carolina Guimarães, Jamylle Batista, Mariana
Barreto, Mônica Souza. Espécies vegetais indicadas na odontologia.
“A cárie dentária é uma infecção microbiana dos tecidos calcificados dos dentes, um processo dinâmico caracterizado por perda mineral, que ocorre sempre que o equilíbrio entre a superfície dentária e o fluido da placa é alterado, como resultado da metabolização de carboidratos fermentáveis pelos microrganismos (Buischi, 2000).
A gengivite, inflamação dos tecidos gengivais, pode ocorrer em forma aguda, subaguda ou crônica. Esta pode aparecer devido a fatores locais, tais como a presença de microrganismos e impactação de alimentos ou devido a fatores sistêmicos como distúrbios de nutrição e características hereditárias. Além disso, a gengivite pode preceder e evoluir para a periodontite de maior gravidade, que envolve não só a gengiva, mas também o osso alveolar, o cemento e o ligamento periodontal, levando à perda de dentes (Regezi; Sciubba, 2000).” (p.466) “Algumas dessas afecções vêm sendo tratadas com a fitoterapia. Espécies como Cravo da Índia, Romã, Malva, Tanchagem, Amoreira, Sálvia, Camomila, entre outras, são indicadas nos casos de gengivite, abscesso na boca, inflamação e aftas (Torres et al., 2000; Blumenthal et al., 2000; Franco; Fontana, 2002; Brandão et al., 2003; Barreto et al., 2005; Brandão et al., 2006; Silva et al., 2006; Agra et al., 2007).” (p.466;467)
“As plantas têm sido, desde a antiguidade, um recurso ao alcance do ser humano. O homem encontrou nas chamadas plantas medicinais, virtudes que foram transmitidas de geração a geração. Essas plantas têm significado um marco na história do desenvolvimento de nações. Até nas sociedades mais industrializadas, o uso de vegetais in natura pela população vem cada vez mais se intensificando (Miguel; Miguel, 1999).”(p.467)
“Foram encontradas 132 espécies, distribuídas em 52 Famílias Botânicas, citadas como úteis no tratamento de afecções odontológicas.” (p.467)
“A fitoterapia proporciona alternativas de tratamento para afecções odontológicas. No estudo realizado, observou-se que Punica granatum L., Althaea offi cinalis L., Salvia offi cinalis L., Calendula officinalis L., Malva sylvestris L e Plantago major L. foram as mais citadas nas bibliografi as pesquisadas. Todas estas espécies têm sido amplamente empregadas na medicina popular e vêm sendo submetidas a alguns ensaios na área de Odontologia. Embora o emprego dessas plantas seja difundido, ainda faltam estudos científicos que comprovem o uso para a maioria dessas espécies nas afecções odontológicas.” (p.468)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2007000300022&lang=pt
Artigo 2 - Gincana
A tradição da Odontologia no neolítico se constitui na mais antiga evidência de nossa profissão.
“Avanços têm levado a menores índices CPOD na maior parte da população mundial que tem acesso ao tratamento dentário. Entretanto, a Odontologia ainda é associada ao tratamento da cárie, não apenas porque essa condição começou a ser vencida de forma relativamente recente, mas também porque esse é o tipo de intervenção mais ancestral que se provê à boca. Achados recentes deslocaram ainda mais para o passado os primeiros vestígios do tratamento dentário.” (p.15)
“Um estudo publicado no mês de abril deste ano, na revista Nature, descreve os achados de um sítio neolítico no Paquistão. Nove crânios pertencentes a quatro mulheres, dois homens e três indivíduos de gênero não identificado exibiam dentes com preparos cavitários delicados feitos, em quase todos os casos, na superfície oclusal dos dentes. Eles viveram em um período que se iniciou há 9.000 anos e se encerrou há 7.500.” (p.15)
“Presumivelmente, a tecnologia utilizada fora desenvolvida para a produção de contas de colares e outros ornamentos e, subseqüentemente, transferida para uma forma de Odontologia ancestral. É interessante notar que a prática se estendeu por um período de 1.500 anos, mas cessou há cerca de 6.500 anos, apesar da baixa saúde dentária que ainda persistiu.” (p.15)
fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192006000300002&lang=pt
Jorge faber - Doutor em Biologia - Morfologia, Laboratório de Microscopia Eletrônica da Universidade de Brasília. Mestre em Ortodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Clínica privada focada no atendimento de pacientes adultos.A tradição da Odontologia no neolítico se constitui na mais antiga evidência de nossa profissão.
“Avanços têm levado a menores índices CPOD na maior parte da população mundial que tem acesso ao tratamento dentário. Entretanto, a Odontologia ainda é associada ao tratamento da cárie, não apenas porque essa condição começou a ser vencida de forma relativamente recente, mas também porque esse é o tipo de intervenção mais ancestral que se provê à boca. Achados recentes deslocaram ainda mais para o passado os primeiros vestígios do tratamento dentário.” (p.15)
“Um estudo publicado no mês de abril deste ano, na revista Nature, descreve os achados de um sítio neolítico no Paquistão. Nove crânios pertencentes a quatro mulheres, dois homens e três indivíduos de gênero não identificado exibiam dentes com preparos cavitários delicados feitos, em quase todos os casos, na superfície oclusal dos dentes. Eles viveram em um período que se iniciou há 9.000 anos e se encerrou há 7.500.” (p.15)
“Presumivelmente, a tecnologia utilizada fora desenvolvida para a produção de contas de colares e outros ornamentos e, subseqüentemente, transferida para uma forma de Odontologia ancestral. É interessante notar que a prática se estendeu por um período de 1.500 anos, mas cessou há cerca de 6.500 anos, apesar da baixa saúde dentária que ainda persistiu.” (p.15)
fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192006000300002&lang=pt
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Divulgando os trabalhos dos colegas.
Aí vão os vídeos legendados e visitas a APAE pelos alunos das turmas de odontologia do 1º semestre 2011 :
Vídeos:
Ícaro Meneses
Arôdo Tenório
Valdemir Silva
Valeska Ewillin
Ana Luiza Andrade
Isadora moreira
Felipe Araújo
Lorem Krsna
Patrícia Marciel
APAE:
Isabela Macêdo
Ismael Luna
Eugênia
Caio Sávio
Patrícia Mylena
Amanda magalhães
Vídeos:
Ícaro Meneses
Arôdo Tenório
Valdemir Silva
Valeska Ewillin
Ana Luiza Andrade
Isadora moreira
Felipe Araújo
Lorem Krsna
Patrícia Marciel
APAE:
Isabela Macêdo
Ismael Luna
Eugênia
Caio Sávio
Patrícia Mylena
Amanda magalhães
terça-feira, 24 de maio de 2011
Visita a APAE.
No dia 19-05-2011, nós da turma 106.1 de Odontologia, visitamos a APAE aqui em Juazeiro do Norte - CE.
Nessa visita nós conhecemos a instituição, e tivemos contato com as crianças que recebiam o apoio educativo e psicológico da mesma.
Muitas atividades interessantes foram observadas, inclusive que as crianças têm atendimento dos profissionais da saúde da região.
Existe também trabalho voluntário. A coordenadora que estava com a gente na APAE nos explicou como a instituição funciona, e seus mecanismos de verba e educação como um todo.
Nessa visita nós conhecemos a instituição, e tivemos contato com as crianças que recebiam o apoio educativo e psicológico da mesma.
Muitas atividades interessantes foram observadas, inclusive que as crianças têm atendimento dos profissionais da saúde da região.
Existe também trabalho voluntário. A coordenadora que estava com a gente na APAE nos explicou como a instituição funciona, e seus mecanismos de verba e educação como um todo.
sábado, 21 de maio de 2011
A vida interior de uma célula. (vídeo legendado)
O vídeo é melhor visualizado pelo youtube: www.youtube.com/watch?v=ng-B1iNnMUI
quinta-feira, 19 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Entrevista com Nalini Drieli Josviak
Perfil: Nalini Drieli Josviak
Bióloga - Laboratório de Polimorfismos e Ligação
Aluna de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Genética - UFPR
Natã Cavalcante - Quais as suas principais motivações para fazer pós-graduação em genética?
Nalini Josviak - A principal motivação foi meu interesse em trabalhar com pesquisas científicas e assim contribuir com novas descobertas para a ciência. Em segundo lugar, a opção em adquirir títulações além da graduação certamente resultaria em melhores oportunidades em um mercado de trabalho que está cada vez mais competitivo.
Natã Cavalcante - Como bióloga, quais seus planos e aplicações para sua área depois da pós-graduação?
Nalini Josviak - A pós-graduação abre portas para o mercado de trabalho, mas também torna nosso conhecimento cada vez mais específico, assim, como bióloga eu pretendo trabalhar em pesquisas que envolvam genes para doenças humanas, e paralelo ao trabalho laboratorial atuarei também na área acadêmica, levando aos cursos da área da saúde as aplicações desta ciência.
Natã Cavalcante - Em que área você está trabalhando no momento, dentro da genética?
Nalini Josviak - Atualmente trabalho com estudo de associação de genes que podem estar envolvidos no desenvolvimento de Diabetes tipos I e II e Obesidade.
Natã Cavalcante - Você está fazendo alguma pesquisa ou está interessada em algo para pesquisar?
Nalini Josviak - Sim, no mestrado além das disciplinas temos que desenvolver uma pesquisa, a qual será nossa dissertação de mestrado.
Natã Cavalcante - De toda a genética, qual(is) o(os) assunto(os) que te chama(m) mais a atenção? Por quê?
Nalini Josviak - O que mais me chama atenção é como os vários genes podem estar envolvidos em cada doença humana, como as alterações no genoma afetam o percurso normal do nosso sistema biológico, como isto é transmitido e o que pode ser feito para evitar certas doenças. Essas questões são interessantes pois são através delas que podemos desenvolver novas terapias, drogas e prevenção de doenças.
Natã Cavalcante - A área da genética em que você trabalha, pode ter aplicações ou implicações para a odontologia?
Nalini Josviak - Com certeza! alterações ou doenças odontológicas podem estar envolvidos com predisposição genética..mas em que genes? quais alelos? ..essas perguntas podem ser respondidas com pesquisa em genética.
Natã Cavalcante - Como profissional e estudante de Genética, você ainda tem interesse em se aprofundar ainda mais na genética?
Nalini Josviak - Sim! Genética é uma área fascinante e que tem muito a contribuir para a ciência. Após o mestrado pretendo ingressar no doutorado e pós-doc.
Bióloga - Laboratório de Polimorfismos e Ligação
Aluna de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Genética - UFPR
Natã Cavalcante - Quais as suas principais motivações para fazer pós-graduação em genética?
Nalini Josviak - A principal motivação foi meu interesse em trabalhar com pesquisas científicas e assim contribuir com novas descobertas para a ciência. Em segundo lugar, a opção em adquirir títulações além da graduação certamente resultaria em melhores oportunidades em um mercado de trabalho que está cada vez mais competitivo.
Natã Cavalcante - Como bióloga, quais seus planos e aplicações para sua área depois da pós-graduação?
Nalini Josviak - A pós-graduação abre portas para o mercado de trabalho, mas também torna nosso conhecimento cada vez mais específico, assim, como bióloga eu pretendo trabalhar em pesquisas que envolvam genes para doenças humanas, e paralelo ao trabalho laboratorial atuarei também na área acadêmica, levando aos cursos da área da saúde as aplicações desta ciência.
Natã Cavalcante - Em que área você está trabalhando no momento, dentro da genética?
Nalini Josviak - Atualmente trabalho com estudo de associação de genes que podem estar envolvidos no desenvolvimento de Diabetes tipos I e II e Obesidade.
Natã Cavalcante - Você está fazendo alguma pesquisa ou está interessada em algo para pesquisar?
Nalini Josviak - Sim, no mestrado além das disciplinas temos que desenvolver uma pesquisa, a qual será nossa dissertação de mestrado.
Natã Cavalcante - De toda a genética, qual(is) o(os) assunto(os) que te chama(m) mais a atenção? Por quê?
Nalini Josviak - O que mais me chama atenção é como os vários genes podem estar envolvidos em cada doença humana, como as alterações no genoma afetam o percurso normal do nosso sistema biológico, como isto é transmitido e o que pode ser feito para evitar certas doenças. Essas questões são interessantes pois são através delas que podemos desenvolver novas terapias, drogas e prevenção de doenças.
Natã Cavalcante - A área da genética em que você trabalha, pode ter aplicações ou implicações para a odontologia?
Nalini Josviak - Com certeza! alterações ou doenças odontológicas podem estar envolvidos com predisposição genética..mas em que genes? quais alelos? ..essas perguntas podem ser respondidas com pesquisa em genética.
Natã Cavalcante - Como profissional e estudante de Genética, você ainda tem interesse em se aprofundar ainda mais na genética?
Nalini Josviak - Sim! Genética é uma área fascinante e que tem muito a contribuir para a ciência. Após o mestrado pretendo ingressar no doutorado e pós-doc.
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